sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Pacífico oponente.



Devolva os pedaços de pêssego que mordeu de meus lábios. Sem lapidar meu gosto com sua saliva apodrecida.
Olhares insanos sobre minhas pétalas perfumadas.
Seus dedos são sanguessugas abomináveis que contaminam a essência da origem.
Arreda de mim Satã!
Sua boca descascada como sertão não desfruta meus lençóis.
Com corpo já reprimido, proclama por meu liquido.
Teu aparo é a cruz intoxicada dentro de seu crânio. Vacina a certeza direta em seu pulso, que não existe alem da minha imaginação ofusca.
Meu inconsciente perfura seu verme por inteiro. 

Um comentário:

  1. Good Paola... continue escrevendo meu,,, vc tem jeito,, vai melhorar cada vez mais.. Parabéns pelo blog..
    lipe

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