terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Decadência delirante.

Muralhas enterradas de conceitos antigos retornama meus sentidos.
Sentimentos, planos, sonhos, tudo volta, uma hora volta.
Varias vidas dentro de uma, dentro de mim.
Do que sou feita hoje?
Qual energia esta me sustentando?
E daqui a dez minutos, quem vou ser?
Sou o que quero!!!
Meus sorrisos estrelados compartilham no céu da minha boca linhas de escritas, em artérias avermelhadas de amor palavras confortáveis entram em seu coração suave.
Qual deus me abençoa com tanta luz? Que planeta esta em meu traço?
O sol castanho escuro de meus olhos larga chuvas brilhosas por cima das gramas curtas de sua cabeça.
Cresce flores, margaridas, rosas, tulipas, todas as cores mais vivas desse universo giram em torno de sua floresta pouco conhecida.
Brotam frutos, maças, morangos, uvas, peras, bananas, tudo que nos da vida.
Uma manga é guardada na geladeira do passado.
Mordo sem dor, meu dente há derrete, escorrendo entre os meus, seus lábios risonhos, como criança nos divertimos.
No paraíso feliz, quero viver, quero sonhar.
Vida real. O ontem de hoje do amanha é a mesma pessoa, na qual me divido em pedaços a cada sentimento que me cerca.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Ingrata.



A rebeldia que açoita minha cabeça fica insignificante, diante do confronto com a imensa decepção.
Enquanto eu espero minha cura, finjo viver. Sobre o vácuo sem cantos, não há onde se esconder.
Caminho pra morte entre labirintos solitários. Cada trago de esgoto interno, volta como gorfo travado.
A verdade é que busco o remédio que nunca existiu. Até que a vida se estenda com o machucado não curado.
 O desperdício de tudo, para mim não é nada!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Uma estilha do universo fanal.

Pelo caminho de luz baixa que cruzo em uma faísca de salvação, digo que sou pequena. Em minha matéria visual, carrego o sol da aparência censurada pelo ponto social hipócrita. Passo na evolução do ontem, hoje e amanha. Brilhante como um cometa maravilhosamente sem espaço, sem tempo, sem fim. Oito segundos do meu sono mais profundo real. Nasço quando acordo. 

Pacífico oponente.



Devolva os pedaços de pêssego que mordeu de meus lábios. Sem lapidar meu gosto com sua saliva apodrecida.
Olhares insanos sobre minhas pétalas perfumadas.
Seus dedos são sanguessugas abomináveis que contaminam a essência da origem.
Arreda de mim Satã!
Sua boca descascada como sertão não desfruta meus lençóis.
Com corpo já reprimido, proclama por meu liquido.
Teu aparo é a cruz intoxicada dentro de seu crânio. Vacina a certeza direta em seu pulso, que não existe alem da minha imaginação ofusca.
Meu inconsciente perfura seu verme por inteiro. 

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Psicossíntese.

A falta de autoconhecimento na dimensão da vida, carrega o peso do egoísmo. No qual resulta acabar no buraco negro da solidão sem fim.
O brilho da vida não radia sua ponte, se perde no meio do nada, se afoga nas lágrimas da tristeza.
As águas invisíveis que correm como sangue em veias coloridas enche de cor o sol do qual me criou. Tudo que eu quiser, tudo que eu pensar se transformará em luz.
Meu universo minúsculo, o lixo criado pelo ser é deixado do lado de fora.

Gaiola Enfarpada.

Ser livre como um pássaro... é claro que somos. 
Calopsitas com suas bochechas de palhaço.
Passarinho solto... até o portão! 
Na barriga da águia batemos nossas assas por um mundo livre !
Posso ir e vir...?
Por que sou rebelde e não (só livre)?
Gaiola capitalista!
Qual girassol que nos alimenta, não é iluminado.
O sol não nasce para todos.
Por cercas territoriais de  invisíveis não tem nada. 
Uma pena que a pena de minha assa não seja mais colorida que a cor do Deus em papel.
Passarinho que pia muito vai bate asas no pau de arara.
A migalha de milho em troca da perca do lar.
Dollar pra passarinha é Lar de chão batido. 
Batida e renovada, a dor nunca acaba!

Cuspa fora.


Deixe de remoer o já morto, procurando na chuva o sol de dezembro.
Na bucha de veneno em suas amídalas inflamadas, pulsa rancor. Escorre pela boca palavras azedas.
Desista de construir seu abismo, calcular o tamanho do tombo.
Anestesiado de dor, não percebes que os detalhes fazem diferença.
O espeto do arrependimento cutuca seu peito pequeno, mas não deixa de bombear.
Sangue, sangue, puro sangue, vivo e morto.
Perdes a chance de ver o claro do dia, a cor do universo visual.
Maligno eu interior que o perturba, não tenha medo, é você em si mesmo. Cuspa-te fora!