domingo, 13 de novembro de 2011

A fuga da verdade.

Devemos saber que fatos ou qualquer outro caso possuem variadas interpretações.
Compreendendo esse pensamento, certo ou errado partem do conceito.
Sobre conceito não encontro palavras para definição fixa. Meus conceitos podem ser diferentes dos seus que não deixam de ser certos, pois também não se determina o que é certo.
Sendo algo criado e divulgado pela mídia, parte de cada individuo conferir quais deles se encaixa em sua índole.
A memória viva como outros modos de relatos sofrem alterações. Descrita por mais de uma pessoa deixa de ser crua pela influência dos múltiplos pontos de vista.
Acrescentando dados, eliminando falatórios e investigando, podemos nos aproximar da verdade, permitindo essa ampla visão sobre o acontecido.
Concluímos derivadas hipóteses sobre a verdade qual deixa milhares de dúvidas.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Economia Solidária

É um modo diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver. Sem explorar os outros, sem querer levar vantagem, sem destruir o ambiente. Cooperando, fortalecendo o grupo, cada um pensando no bem de todos e no próprio bem. Entre os princípios da economia solidária estão a autogestão, cooperação, democracia, preservação ambiental e cultural.



Para conhecer mais esse assunto : http://fbes.org.br http://www.mte.gov.br/ecosolidaria/ecosolidaria_defaulr.asp

sábado, 3 de setembro de 2011

Vende-se Brasi, vende-se ética, moral...


A Base de Alcântara, no Maranhão, quase foi entregue pelos tucanos, capitaneados por FHC, para o império instalar uma base militar disfarçada de centro espacial. O grau de vassalagem jamais visto era tão vergonhoso e a afronta à nossa soberania tão grave que o “negócio” micou. Coisas de tucanos sem vergonha.
De Minas, vem a notícia do jornal O Tempo, da venda da mineradora Itaminas para a China. É isto mesmo, está sendo vendido um pedaço do território brasileiro para um outro país. Em março, a notícia da venda foi anunciada nas páginas de economia da midiazinha sem-vergoinha e foi omitido que o consórcio comprador era formado por estatais chinesas, ou seja, o governo chinês terá um enclave no território brasileiro, ‘somente uma pequena província.’
Esta venda, guardadas a proporções, é a Alcântara do governo Lula.
Depois desta porta arrombada, que mais podemos vender a países interessados?
Governo chinês adquire um pedaço do território mineiro
Para advogado, manobras no controle de empresa burlam a legislação
TÉO SCALIONI
A recente compra da mina da Itaminas, em Sarzedo, na região metropolitana de Belo Horizonte, por US$ 1,2 bilhão, pelo consórcio chinês ECE - Birô de Exploração e Desenvolvimento Mineral do Leste da China -, tem gerado discussões entre especialistas do setor. Como trata-se de uma estatal chinesa à frente do negócio, indiretamente, o país asiático estaria comprando um espaço do território brasileiro.
O maior temor de nacionalistas é que negócios como esse possam abrir brechas para que países estrangeiros comprem outras terras no país, visando suas riquezas naturais. De acordo com o ex-ministro da Indústria e Comércio, João Camilo Penna, trata-se de uma situação perigosa, pois é um outro país adquirindo um território no Brasil.


"Isso é completamente diferente de uma empresa privada atuar em outro país ou até mesmo comprar um espaço de terra. Nesse caso, não é uma organização e, sim, uma nação", alerta Penna.
Segundo o ex-ministro, a venda de uma mina brasileira a um grupo estatal é um negócio que pode trazer consequências desagradáveis, podendo inclusive, causar atritos entre os dois governos.
"Uma operação dessa só é legal porque os advogados sempre conseguem arrumar uma brecha nas leis e se utilizam dela", lamenta ele, reforçando que o governo brasileiro precisa agir para impedir que outras negociações como essa ocorram no país.
Para o advogado e professor de direito do curso de relações internacionais do Ibmec, Vítor César Silva Xavier, pela constituição federal, essas empresas estrangeiras são proibidas de atuar diretamente em solo atual. "A proibição decorre do simples fato de as empresas chinesas não estarem constituídas em conformidade com a lei brasileira e por elas não terem sede no Brasil", explica Xavier.
Conforme acredita o professor, para superar esse empecilho legal, as empresas chinesas têm adquirido participação majoritária em mineradoras já constituídas e com sede no Brasil, ou, simplesmente, criam uma nova empresa em território nacional. Tal medida é perfeitamente lícita, pois não existe vedação de uma ou mais empresas estrangeiras serem proprietárias do capital social de uma empresa brasileira.
"É preciso frisar que, legalmente, a empresa será brasileira quando constituída em conformidade com as leis brasileiras. Para ser nacional, é irrelevante a nacionalidade dos sócios", salienta, observando que uma outra alternativa pode ser duas empresas chinesas criarem uma terceira empresa no Brasil que estará submetida aos interesses de ambas.
Xavier reforça que proibir tal conduta fere o artigo 5º da Constituição da Republica Federativa do Brasil, que estabelece a igualdade no tratamento entre os brasileiros e os estrangeiros residentes em território nacional.
Segundo ele, tal medida também iria contrariar o artigo 170 da Constituição, que defende o ideal da livre concorrência.
Asiáticos buscam ativos para adquirir em vários países

 O crescimento chinês no mundo e suas aquisições no Brasil preocupam o ex-ministro Delfim Netto. Em um artigo escrito recentemente, ele observou que a agressividade chinesa não se resume à conquista de mercados para suas exportações.
Segundo ele, os chineses estão claramente procurando uma diversificação de seu portfólio, saindo de aplicações financeiras em busca de coisas físicas. "A China tem, hoje, uma presença externa semelhante a dos europeus nos bons tempos coloniais: ela invadiu praticamente todo o continente africano", disse.
Netto afirmou que, para manter a sua sociedade, a China precisa suprir-se de minerais, de alimentos e de energia, e irá onde puder buscá-los. Ainda segundo o ex- ministro, o Brasil seria um possível local para ser explorado. "Não devemos admitir que empresas estatais da China comprem nossas jazidas de ferro, manganês, ou porções de terra para a produção de alimentos", observou. (TS)

Lei mineral
Decreto. No Brasil, há o Decreto Lei n° 227 de 1967 que estabelece todo o procedimento jurídico para ser concessionário de uma lavra, desde sua autorização para pesquisa à exploração. O seu artigo 16 afirma que a autorização será pleiteada em requerimento dirigido ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Estrangeiros. O decreto exige a "indicação da nacionalidade" do interessado. Ao fazer isso, afirma que o interessado pode sim ser estrangeiro. Da mesma forma, se uma empresa estrangeira comprar as ações de uma mineradora que já tenha a lavra, o procedimento será lícito, desde que autorizado pelo DNPM.

É impressionante verificar o que produz o neoliberalismo, o mercantilismo e o vale tudo da "liberdade" de que tudo é negociável, é possível verificar que quanto maior a miséria material e moral tudo se negocia existe lugares onde pai vende a filha ou a mulher em troca de alguns dolares, quando temos mais recursos e mais ética podemos ver que muitos valores não se negocia, daí a importância de um Estado forte, que renove os valores duradouros de uma nação de um povo de uma sociedade, que deve ser protegida por seres humanos éticos comprometidos com valores que não se negocia. É interessante notar que os que se vendem ou vendem o que não lhes pertence agem sempre de forma excusa, enquanto que os que compram são os que defendem a "liberdade" do livre comércio são os mesmos que procuram degenerar todos os valores que a humanidade levou séculos para adquirir e se organizar, isso afeta a sociedade como um todo, é tranquilo para um pai de familia subornar uns guardas subornaveis, para acobertar as maluquices de um filho transgressor, assim como é simples defender infidelidade conjugal e casamento gay em nome das vantagens financeiras. Ética pra que, vale tudo no mercantilismo.

O VENENO- NOSSO DE CADA DIA! - O BR é o maior mercado mundial de venenos agrícolas.


O Brasil virou o paraíso das empresas transnacionais frabricantes de veneno. Dos 48 bilhões de dólares vendidos em veneno, 7 bilhões são aqui.
Todos os anos são despejados 1 bilhão de litros de venenos em apelas 50 milhoes de hectares, consumindo 20% de todos os venenos do mundo. Uma média de 20 litros de veneno por ha de área cultivada, e uma média a 5 litros por pessoa ano!
Entre 13 empresas, 4 são brasileiras. 
As estrangeiras controlam mais de 80% de todo esse mercado ( ex: Syngenta, Bayer, Basf, Dupont, Monsanto, Shell química, etc.)
Essa sanha insaciável se deveu  ao advento da fase globalizada do capitalismo que exigia liberadade total para sua ganância. " INTERNACIONALIZAÇÃO DO DOMÍNIO DAS ESMPRESAS SOBRE A AGRICULTURA. Aliança entre o capital financeiro, que financia as empresas transnacionais que CONTROLAM TUDO, e os grandes proprietários de terra subservientes, que dividem o bolo. > AGRONEGÓCIO. ( O grande poder econômico das empresas, muitas delas sempre úteis no financiamento de campanhas eleitorais).
AOS BRASILEIROS SOBRA : A AGRESSÃO AO MEIO AMBIENTE, POIS ESSE VENENOS SÃO EM SUA MAIORIA DE ORIGEM QUÍMICA, NÃO BIOGRADÁVEIS E CONTAMINAM O AR, AS PLANTAS, O LENÇOL FREÁTICO. SOBRA AS ENFERMIDADES, POIS PERMANECEM NOS ALIMENTOS QUE VOCÊ LEVA Á MESA TODOS OS DIAS.
Essa pequena cota diária algum dia vai aparecer na forma de algum tipo de intoxicação, até câncer.
Cada ano surgem 40 mil novos casos de câncer no BR, originários de alimentos contaminados.

Temos, no entando, uma equipe de verdadeiros heróis nacionais, técnicos na ANVISA( agência de vigilância sanitária) do Ministério da Saúde. se desdobrando. 
No ano passado foi apreendido e destruido mais de 500 mil litros de VENENOS ADULTERADOS. Alteram a forma para ficar mais " potente" e enganar os agricultores.

Para difundir todas essas informações na sociedade e lutar contra o uso de agrotóxicos, que custam muitas vidas, mais de 50 entidades lançaram a campanha nacional contra o uso de agrotóxicos e pela vida, E o cineastra Silvio Tendler, com sua equipe, preparou um belo documentário de denúncias.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Suicídio.

Embora a miséria seja a maior causa do suicídio, encontramo-lo em todas as classes, tanto entre os ricos ociosos como entre os artistas e os políticos. A diversidade das suas causas parece escapar á censura uniforme e insensível dos moralistas. Tudo o que se disse contra o suicídio gira em torno do mesmo círculo de idéias. A ele são contrapostos os desígnios da Providência, mas a própria existência do suicídio é um notório protesto contra esses desígnios ininteligíveis. Falam-nos de nossos deveres para com a sociedade, sem que, no entanto, nossos direitos em relação a essa sociedade sejam esclarecidos e efetivados, e termina-se por exaltar a façanha e mil vezes maior de dominar a dor invés de sucumbir a ela, uma façanha tão lúgubre quanto a perspectiva que ela inaugura. Como se explica que, apesar de tantos anátemas, o homem se mata? É que o sangue não corre do mesmo modo nas veias de gente desesperada e nas veias dos seres frios, que se dão o lazer de proferir todo esse palavrório estéril. O HOMEM PARECE UM MISTÉRIO PARA O HOMEM, SABE-SE APENAS CENSURÁ-LO, MAS NÃO SE O CONHECE.
Que tipo de sociedade é esta, em que se encontra a mais profunda solidão no seio de tantos milhões; em que se pode ser tomado por um desejo implacável de matar a si mesmo, sem que ninguém possa prevê-lo? Tal sociedade não é uma sociedade, ela é, como diz Rousseau * UMA SELVA, HABITADAS POR FERAS SELVAGENS.
Entravam no âmbito de minhas atribuições; eu queria saber se entre suas causa determinantes não poderiam ser encontradas algumas cujo desfecho se poderia* prevenir.
SEM UMA REFORMA TOTAL DA ORDEM SOCIAL DE NOSSO TEMPO, TODAS AS TENTATIVAS DE MUDANÇA SERIAM INÚTEIS.
A Revolução não derrubou todas as tiranias, os males que se reprovavam nos poderes despóticos subsistem nas famílias, nela eles provocam crises análogas àquelas das revoluções.
O suicídio não é mais do que um entre os mil sintomas da luta social geral. Sempre percebida em fatos recentes, da qual tantos combatentes se retiram porque estão cansados de serem contados entre as vítimas ou * porque se insurgem contra a idéia de assumir um lugar honroso entre os CARRASCOS.


A opinião é muito fragmentada em razão do isolamento dos homens, é estúpida demais, depravada demais, PORQUE CADA UM É ESTRANHO DE SI E TODOS SÃO ESTRANHOS ENTRE SI.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Relato natural.

Beije-me com gosto de terra mastigando meu pescoço de bergamota.
Um gomo, um suspiro, um grão, um nascer, um broto, um filho.
Imunde meu joelho de pedra com água cristalina protegida pelas mãos de galhos, unhas de espinhos.
Berço nativo, um peixe colorido, um pincel alternativo.
Entre os seios famintos escorre ceiva de amamentar.
Neve de algodão adocicado, doce de abelha laranja nutrida.
Com menta na saliva, não é mentira que a joaninha amarelada comeu a Margarida.
A vela no vinho amargo na garganta da cascata descabelada no desenvolver do ciclo.
A gosma da lesma gruda o retrato do relato relembrado do rebanho de lembranças.
Sinto os raios noturnos que iluminam o vaga-lume; lua.
Durmo no relento, pois por dentro o massacre de mão globalizada não sobrou nada.

domingo, 3 de julho de 2011

DISCURSO ECOLÓGICO ? cuidado...

Nos dias que correm, é quase uma heresia questionar o senso comum ecologista que se impregnou nos discursos de praticamente todos os segmentos sociais e em todo o espectro ideológico: da direita a esquerda, todos se manifestam piedosos defensores do meio ambiente e se escandalizam com as sacolinhas de plástico, para não falar do sempre aludido aquecimento global causado pele efeito estufa.
O discurso ecológico nasceu nos Estados Unidos em meados do século XIX, na mesma época em que as tribos indígenas nativas eram sistematicamente massacradas e eram criados os primeiros parques nacionais do mundo. Será mera coincidência? Os primeiros ecologistas se filiavam a uma corrente que defendia radicalmente a "natureza" e denunciava  o papel dos seres humanos com relação a ela, depreciando-os.
É que nos estudos sociólogos vem designado como " ecologia profunda". Instaura-se uma ética biocêntrica que considera que o florescimento da humanidade entrava o das outras espécies. Assim, Paul W. Taylor afirma que "em certas situações, é até mais grave matar uma planta selvagem do que matar um homem".
O mesmo autor considera que " o desaparecimento completo da raça humana não seria uma catástrofe moral, mas antes um evento que o resto da comunidade viva aplaudiria com entusiasmo." Fofo não?
A recente polêmica em torno dos cientistas do IPCC, o painel internacional sobre o clima, que teriam falseado dados para tornar mais dramático os seus relatórios, se inscreve nessa história.
A Terra já passou por diversas alterações climáticas e até agora as conjeturas sobre a gravidade do atual aquecimento não tiveram comprovação cientifica séria.
Os discursos ecologistas atuais são todos de matriz neoliberal.
Em nenhum momento se questiona o modelo capitalista de consumismo doentio. A própria noção de "desenvolvimento sustentável" se filia a esse espírito. Não tem mais lugar no mundo para desenvolvimento:
Não precisamos de carros mais sofisticados, de celulares capazes de mais coisas, de computadores mais rápidos, de televisores que fazem quase tudo sozinhos.
Mas o modelo de desenvolvimento que impera hoje é o do consumo:
Um telefone celular pode durar dez anos, mas somos bombardeados pelas operadoras para trocar a cada seis meses, se não menos.
E dá-lhe quinquilharia no lixo.
Pessoas que se comovem com a caça ás baleias ou com os pandas que morreram no terremoto da China, mas que não exibem a mesma compaixão pelos adolescentes das comunidades pobres do Brasil que têm uma expectativa de vida de 17 anos, vítimas de um genocídio praticada pelos traficantes e por seus aliados, os policiais corruptos. Cientistas sociais alertam para o "terrorismo verde" praticado por entidades como Greenpeace e WWF.
O catastrofismo é moeda corrente na mídia, a principal difusora (para variar) de ideias distorcidas e sem fundamento sólido na pesquisa científica, como a de um "equilíbrio ecológico" que nunca existiu e contradiz a própria noção de ecologia, ou de uma " natureza virgem" que a arqueologia desmente todos os dias.