sábado, 12 de fevereiro de 2011

Ingrata.



A rebeldia que açoita minha cabeça fica insignificante, diante do confronto com a imensa decepção.
Enquanto eu espero minha cura, finjo viver. Sobre o vácuo sem cantos, não há onde se esconder.
Caminho pra morte entre labirintos solitários. Cada trago de esgoto interno, volta como gorfo travado.
A verdade é que busco o remédio que nunca existiu. Até que a vida se estenda com o machucado não curado.
 O desperdício de tudo, para mim não é nada!

Um comentário: