sábado, 2 de julho de 2011

IEMANJÁ É CONTRA O PRÉ-SAL.

O mar virou capital. O mar está sendo destruído pelo capitalismo. O mar é do capitalismo. Tirar petróleo do fundo do mar é uma temeridade, cujo efeito ANTIECOLÓGICO não é diferente da usina nuclear em Angra dos Reis.
Razão tinha o poeta venezuelano Ludovico Silva: o petróleo é o excremento do diabo.
Luís da Câmara Cacudo: A posse da lua não é nada perto de um prato de feijoada.
O que vai trazer de progresso e de empregos para o povo brasileiro a extração de petróleo no oceano???
ATENÇÃO: não há tecnologia infalível. E se der defeito na tubulação?? O mar da América Latina vai virar VENENO.
A morte dos peixes. Aliás, os peixes estão tomando antibióticos. Peixes transgênicos.
A oligarquia financeira internacional tecla suas maquininhas de calcular: quantas Líbias, quantos Iraques, quantas Arábias Sauditas têm no fundo do mar de Santa Catarina??????
Buscar petróleo no fundo do mar é ir em busca do efêmero e do transitório. O petróleo acaba, enquanto a ENERGIA VEGETAL é eterna e não polui. O Pré-sal está contramão da ciência.
Todos os países estão querendo rapar fora do petróleo, ainda que alguns roubem o petróleo dos outros como é o caso dos EUA.
O Pré-sal como prioridade energética é insensatez; é a irracionalidade de atuar em desacordo com a natureza dos trópicos, que se caracteriza por elevada incidência de sol e abundância de água doce com imensa quantidade de terras agricultáveis.
O Pré-sal para muita gente mostra que o petróleo é inesgotável, portanto o álcool-combustível já era.
O Pré-sal no fundo do mar pode desviar a atenção da agricultura energética,  PLANTADA E RENOVÁVEL ( cana de açúcar, mandioca, dendê, girassol), enquanto o petróleo é EXTRAÍDO e NÃO PLANTADO.
No que concerne ao suposto antagonismo entre alimento e álcool combustível, trata-se de um equévoco, pois é possível plantar simultaneamente ENERGIA E COMIDA na terra de maneira descentralizada e em pequenas propriedades.
As corporações multinacionais estão comprando vorazmente ( vide a Shell) largas extensões de terras e usinas de cana-de-açucar, não somente na América Latina, como na África e sudoeste da Ásia, ou seja, nas regiões intertropicais.
Enquanto nos atrelamos ao modelo energético anacrônico, o IMPERIALISMO na era pós-petróleo está a fim de construir pipelines de álcool e óleo vegetais para abastecerem as metrópoles. 
IEMANJÁ alerta para um oceanocídio, isto é A MORTE DO ATLÂNTICO.

Nenhum comentário:

Postar um comentário